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Caso de criança que morreu mediante queda pode virar caso de Agressão com resultado Morte ou Tortura com resultado Morte, ele era de Gravatá, entenda o caso. Confira:

Por Talita Mamede em 03/04/2024 às 14:50:39

Foto/Produção - Vítima João Miguel

RONDA GERAL DE PERNAMBUCO

Uma criança que era do município de Gravatá, morreu no sábado (30) de março de 2024, por volta das 13h15 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que fica no bairro das Rendeiras, em Caruaru, no agreste pernambucano.

Por ser um caso bastante isolado, a nossa equipe de reportagem do Ronda Geral-PE, fez uma investigação minuciosa para apurar os fatos ocorridos. Em uma conversa com a tia de João Miguel, que tinha apenas 3 anos e 6 meses, Alexya Albuquerque informou que a mãe teria deixado a criança sob os cuidados da ex-madrasta, enquanto ela cuidava da filha que estava bastante doente, sofrendo de Hidrocefalia, uma doença rara que acumula líquido nas cavidades do celebro.

A mãe disse que sua ex-madrasta, que não terá seu nome revelado, era uma pessoa de muita confiança, pois ela já tinha cuidado muito bem dela no passado. No último sábado (30) a mãe recebeu a notícia que João Miguel teria levado uma queda e teria morrido, e que ela fosse para o Instituto de Medicina Legal (IML), para liberar o corpo.

A criança morreu após ter um Traumatismo Crânio Encefálico e Hemorragia Subdural, quando a família de João chegou no IML, viu que ele estava cheio de hematomas e que se tratava de um espancamento, em seu rosto e que tinha marcas de dedos.

  • QUEM SOCORREU A CRIANÇA E O QUE ACONTECEU AO DAR ENTRADA NA UPA.

Foi o marido da ex-madrasta, ao dar entrada na UPA, ele se identificou como pai de João, e disse que a criança teria caído na varanda de casa, a criança deu entrada ainda "acordado, ativo com choro", a criança apresentou episódio de vômito, após ser medicado os medicamentos não reagentes a criança evoluiu para crises convulsivas no momento em que foi solicitado a transferência da criança para o Hospital Regional do Agreste (HR), ele evoluiu para uma secreção espumosa, onde houve outras complicações e João veio a óbito, no mesmo momento o homem que se identificou como pai não se encontrava mais na unidade de saúde.

  • RELATOS DE POPULARES.

A família recebeu diversas informações de vizinhos que moram nas proximidades da residência, que a criança vivia sendo agredida pelo marido da ex-madrasta, e ao receber essas informações a mãe da criança realizou um Boletim de Ocorrência (B.O).

A família era do município de Gravatá, e estava morando em Caruaru por ter oportunidade de uma vida melhor. A Polícia Civil informou a família que está aguardando o laudo pericial para ter a confirmação das agressões, caso seja constatado as agressões o homem poderá responder por agressão com resultado morte, ou tortura com resultado morte já que a criança apresentava varios sinais de hematomas antigas.

Até o final dessa reportagem o homem está foragido. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Fonte: Ronda Geral de Pernambuco

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